Você percebe que seu desempenho é pior quando o clima está mais quente?

 


Realizar exercício físico, como a corrida, eleva a temperatura corporal, devido a intensidade do trabalho muscular e pela ação da alta temperatura do ambiente.

A ação dessa alta temperatura provoca uma redistribuição do fluxo sanguíneo, com diminuição de sangue nos órgãos internos, e um aumento do fluxo sanguíneo para a pele. Isso ocorre porque a perda de calor depende, basicamente, da evaporação do suor na pele no intuito de manter a temperatura corporal em torno de 36°C.

A transpiração é essencial para o controle da temperatura interna. O problema é que, por meio dela, o organismo elimina água e sais minerais, como o sódio, essencial no processo de contração e relaxamento muscular. Quanto mais intenso o calor, mais água e sais minerais tendem a deixar o corpo por meio do suor. Se a reposição desses elementos não for adequada, a desidratação se torna uma realidade durante a corrida.

Esses fatores contribuem para fadiga e fraqueza precoce do músculo, gerando falta de ar, tonturas, mal-estar, câimbras, náuseas, quedas abruptas de pressão, vômitos, dores de cabeça e fadiga extrema durante o treino, como resultado, você diminui o ritmo de corrida e tem dificuldade em fazer distancias maiores.